terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Família brasileira encara desafio de reduzir impacto ambiental

http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=22758650



"Isadora, Giorgio, Rose e Angelo (foto: arquivo pessoal)"

Entrando no clima da COP-15, a reunião sobre mudanças climáticas em Copenhague, que terá início semana que vem, uma família paulistana de classe média aceitou o desafio de tentar reduzir sua pegada ecológica, e vai dividir com os leitores da BBC Brasil os sucessos e fracassos dessa empreitada.



Durante uma semana, a jornalista Rose Silva, 43 anos, seu marido, o cientista político Giorgio Romano Schutte, 46, e os filhos, Isadora, 11, e Angelo, 8, vão relatar as pequenas mudanças que farão em sua rotina com o objetivo de reduzir seu impacto ambiental.
Tradução do termo inglês ecological footprint, a pegada ecológica é um indicador de sustentabilidade que mede o quanto de recursos naturais pessoas, famílias, empresas ou países consomem e o quanto de lixo produzem no período de um ano.
A experiência da família de Rose não pretende ser científica, já que não se mediu sua pegada ecológica em detalhes antes do início dos relatos e também não se pretende fazer uma medição formal ao fim de apenas uma semana.
Aqui o termo será usado no sentido de demonstrar mudanças simples de comportamento que podem tornar o dia-a-dia de uma família mais sustentável.
Depois de fazer um resumo de seus hábitos cotidianos, a família recebeu dicas de especialistas do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, entidade focada na mudança de comportamento do consumidor.
Rotina
Rose, o marido e os filhos vivem em uma casa de três quartos no bairro de Vila Mariana, em São Paulo, e têm rotina semelhante a de muitas famílias de classe média das grandes cidades brasileiras.
As crianças estudam perto de casa, e costumam ir a pé para a escola. Na volta, usam transporte escolar.
Rose também vai a pé para o trabalho. Giorgio, porém, é pesquisador do Ipea em Brasília, e passa a semana na capital federal. Lá, ele usa o transporte público.
O carro acaba saindo da garagem somente nos finais de semana, o que reduz bastante as emissões de gases causadores do efeito estufa. No entanto, as viagens semanais de avião feitas por Giorgio são fonte de emissões.
Segundo os especialistas do Instituto Akatu, usar cada vez menos o automóvel e mais o transporte público, bicicletas ou mesmo se deslocar a pé ajuda a reduzir as emissões. São necessárias nove árvores para absorver as emissões anuais de um carro pequeno a gasolina que roda 30 Km por dia.

Em casa, Rose tenta não deixar luzes acesas ou aparelhos eletrônicos, como TV ou computador, ligados quando não há alguém no ambiente. Segundo ela, porém, as crianças nem sempre têm esse cuidado.

A família também separa o lixo seco do orgânico e tenta evitar o desperdício de alimentos. A maior parte do lixo produzido no país é de restos de comida, e o lixo orgânico de apenas um brasileiro emite, ao final de um ano, um volume de gases de efeito estufa equivalente ao absorvido por três árvores.


De hoje a sexta-feira, os leitores da BBC Brasil poderão acompanhar como Rose e sua família vão tentar alterar alguns hábitos em busca de um estilo de vida mais sutentável. Ao final dessa jornada, um especialista do Instituto Akatu vai avaliar o sucesso do desafio.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aterro Sanitário


Os principais problemas característicos do depósito indiscriminado do lixo, a céu aberto, como mau cheiro, presença de animais e aves, como o urubu, de ratos e insetos e a contaminação das águas subterrâneas, não estão presentes em um Aterro Sanitário, uma vez que o seu projeto prevê a impermeabilização do solo com uma manta de polietileno de alta densidade, o que impede que o líquido originado da decomposição do lixo atinja o lençol freático; o recobrimento diário do lixo com uma camada de areia para evitar que animais, aves e vetores utilizem esse lixo como alimento e o tratamento do biogás exalado, que provoca o mau cheiro, fazendo com que o lixo doméstico seja depositado de forma a não agredir o meio ambiente.

O Aterro Sanitário é uma obra de engenharia, que atende a todas as normas ambientais, por este motivo considerada uma das formas mais adequadas para dar destinação final aos resíduos sólidos urbanos ou lixo domiciliar.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Você pode! É só separar.






Fazer coleta seletiva em casa, é possível. Existem varios pontos nas cidades, para coletar esses lixos separados(vidros, plásticos, metais e papel) , que posteriormente serão reciclados. Separar o lixo, para que sejam reciclados, é a maior limpeza. São atitudes como essas que podem salvar nosso planeta, já que esses resíduos levam um tempo muito longo para se decomporem. Veja a seguir o tempo algumas durações de decomposição:

Lixo Tempo de decomposição

Vidro 1 milhão de anos
Plástico 450 anos
Metal 110 a 200 anos
Papel 03 a 06 meses



Esses dados, nos dá a verdadeira noção de como é importante que se faça uma coleta seletiva conciente. A natureza agrace essa atitude.